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Do tradicional ao digital: 3 lições lendárias do pai do Marketing para a era digital

Eduarda Vidal Redatora

18/09/2019

No livro Marketing 4.0: do tradicional ao digital, Philip Kotler faz uma análise detalhada sobre as mudanças vindas com a era digital.

 

Trata-se de um material valioso que todo profissional que deseja ter uma marca forte nos dias de hoje precisa saber.

 

  1. Consumidores se importam cada vez mais com a opinião dos outros      

Com a conectividade que vivemos hoje, a conformidade social está cada vez mais forte. Isto é, está todo mundo preocupado com que o outro pensa. 

 

Logicamente, isso afeta também o comportamento do consumidor que, em apenas alguns cliques, consegue ter um dossiê completo sobre o produto, a marca e sobre o que outros consumidores pensam sobre a sua empresa. 

 

Em um ambiente altamente conectado, as clientes se adaptam com mais facilidade às opiniões sociais.

 

Kotler afirma ainda que a maioria das decisões de compras serão decisões essencialmente sociais.

2. Comunidades são a nova segmentação

No marketing tradicional a segmentação é sempre o primeiro passo para uma estratégia. Em regra, essa divisão se dá com base em perfis:

 

  • geográficos
  • demográficos
  • psicográficos e
  • comportamentais

 

A segmentação seguida da definição de um mercado-alvo são essenciais para a estratégia da marca. 

 

Porém, o pai do Marketing nos convida a refletir que essa relação entre a marca e o consumidor está verticalizada, dando uma noção de caçador e presa. 

 

Afinal, são estratégias unilaterais, que partem da empresa em relação ao consumidor, sem que ele tome conhecimento. 

 

É justamente essa relação unilateral que resulta em campanhas irrelevantes, anúncios invasivos e uma publicidade que não requer o consentimento do cliente.

 

Hoje, diante desse cenário socialmente conectado, é preciso horizontalizar as relações e compreender a importância do consentimento do consumidor para criar laços fortes com a sua marca. 

 

Isso quer dizer que a sua marca, além de pedir permissão para se envolver com uma comunidade. Mas para isso, é preciso ter uma mudança profunda de comportamento. 

 

As marcas devem agir como um amigo que tem de fato a intenção de ajudar e oferecer alguma vantagem, e não mais  agir como predadoras em busca de iscas. 

3. Só há espaço para marcas humanizadas

No tópico anterior já deu para notar que a proposta para o marketing atual é de uma mudança de postura das marcas em relação ao consumidor, certo?

 

E é exatamente sobre disso que essa última lição fala. Comportamento, emoção, ética, tudo isso é assunto importante para a sua marca.

 

Cada vez mais, as marcas têm adotado qualidades humanas para atrair e encantar consumidores. Para isso, elas precisam conhecer bem o seu público, entender suas necessidades, desejos e ansiedades.

 

Nas próprias palavras de Kotler, as marcas devem ser:

 

“fisicamente atraentes, intelectualmente interessantes, socialmente envolventes e emocionalmente fascinantes, ao mesmo tempo que devem demonstrar personalidade forte e moralidade sólida.”






Sobre o Autor

author Eduarda Vidal - Redatora - Metade punk rock, metade budista.